F. Arvers
Um segredo cruel tenho nalma escondido:
imenso, eterno amor num instante criado.
Sem rem;dio ao meu mal, pade;o resignado,
pois quem me faz sofrer n;o sabe se hei sofrido.
Por ela eu passarei talvez despercebido;
mesmo que junto esteja, eu me sinto isolado,
e toda minha vida assim terei findado,
sem nada ousar pedir, nem tendo recebido.
Embora Deus lhe desse uma alma carinhosa,
ela ir; seu caminho, alheia, descuidosa
desta queixa de amor, que sempre a seguir;!
E lendo este soneto, assim t;o cheio dela,
dir; pelo dever que compaix;o revela:
—"Que mulher ser; essa?" — E nada entender;.
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