O menino das estrelas

O “Menino das estrelas" ; um menino de 3 anos, mas ele j; sabe falar 3 idiomas: Russo, Portugu;s e Ingl;s.  Al;m disso, ;s vezes ele inventa novas palavras. A todas as bolas ele chama de "manaka".  Isto levou a que come;asse a chamar carinhosamente o Planeta Terra de - a nossa "Manashechka", ou seja, a nossa bolinha.  Ele chama os seus pais de "papaka" e "mamaka".  Esta ; uma mistura de russo e portugu;s e traduz-se como "paizinho" e "m;ezinha".  Todas as hist;rias sobre "O Menino das Estrelas" reunidas neste livro s;o baseadas em factos reais.

 INTRODU;;O
 
Era uma vez um menino cujo nome era “Menino das Estrelas”. Pois, n;o era de facto um nome muito comum, mas era como a sua ““mamaka”” e o seu ““papaka”” o chamavam, porque ele caminhava nas estrelas e salvava mundos.
 
Mas havia um planeta que tinha um lugar especial no seu generoso e gentil cora;;o e que lhe deu o nome de: “Manashechka”.
 
Era um planeta azul muito bonito que abrigava paisagens maravilhosas, oceanos infinitos, montanhas imposs;veis que tocavam o c;u, um n;mero incont;vel de plantas, p;ssaros, insetos e outras criaturas incr;veis. Mas infelizmente ficou doente. Foi atacada por um v;rus chamado humanidade e que queria sugar a sua vida.
 
O cora;;o do ““Menino das Estrelas”” desejava vencer o v;rus e salvar esse mundo maravilhoso.
 
Assim, com a ajuda dos seus pais, ele come;ou a plantar ;rvores. Pegou no lixo das ruas, reciclou e reutilizou. Comeu mais vegetais, viajou de bicicleta e agradeceu ; nossa “Manashechka” por tudo. Eis que se deu o verdadeiro milagre: A nossa “Manashechka” come;ou a curar-se e tornou-se mais bonita do que nunca!
 
O “Menino das Estrelas”, a sua fam;lia e amigos viveram nesse belo planeta azul e nunca mais voltaram a ver o tipo de humanos que o poderiam ferir.
 
Fim.
 
N;o... na verdade, isto ; apenas o (re)in;cio!
 
Semente de ma;;
Mais do que qualquer outra fruta, o “Menino das Estrelas” gosta de ma;;s. Mas n;o de umas ma;;s quaisquer, apenas aquelas que s;o meio doces, meio ;cidas e muito resistentes.
O problema era que os seus pais n;o conseguiam encontrar na loja as ma;;s que ele gostava, durante o ano inteiro.
Hmm .. ele pensou e pensou. O que poderia fazer acerca disso? Foi ent;o ter com o “papaka” e perguntou de onde vinham as ;rvores que ele via na terra dos av;s? Haviam laranjeiras, limoeiros, tangerineiras, damasqueiros e outras ;rvores que generosamente davam frutos durante todo o ano ; sua fam;lia. S; que n;o havia nenhuma macieira que desse “aquelas” ma;;s deliciosas.
O seu “papaka” contou-lhe ent;o uma hist;ria sobre um homem muito bom que h; muitos anos plantou todas essas ;rvores, para que quando elas crescessem um dia dessem colheita e para que as gera;;es futuras pudessem desfrutar desses frutos. Ele deixou este planeta h; j; algum tempo, mas as ;rvores que ele plantou ainda nos trazem alegria. Este homem era o seu bisav;.
Agora o “Menino das Estrelas” sabia o que deveria fazer: Mordeu a ma;; e tirou as sementes, colocou-as numa pequena jarra de vidro, colocou um pouco de ;gua e esperou pacientemente durante alguns dias.
E n;o ; que um milagre aconteceu?
Algumas das sementes brotaram e as suas pequenas folhas come;aram a inclinar-se para o sol. Depois de algumas semanas, ficaram t;o grandes que o “Menino das Estrelas” as colocou numa pequena quantidade de terra dentro de um vaso e mais tarde, ap;s alguns meses, no jardim do seu bisav;. Ele continuou a visitar as suas novas amigas todas as semanas, conversava com elas e regava-as. Ele sabia que, depois de alguns anos, dariam as deliciosas ma;;s meio doces e meio ;cidas, incrivelmente saborosas que todos gostar;o de comer.
 
Saltar e jogar
Tal como ; sabido, todas as crian;as gostam de brincar. O “Menino das Estrelas” disse aos pais que esse ; o trabalho dele, saltar e brincar. Eles pensaram por um segundo e depois concordaram. De facto, que trabalho pode ser mais importante para um menino de tr;s anos do que saltar e brincar?
Mas o “Menino das Estrelas” gosta de brincar com brinquedos muito incomuns: Brinquedos reciclados. O que significa isso? Significa que, em vez de comprar muitos brinquedos novos nas lojas, ele e a sua “mamaka” fabricam novos brinquedos com as coisas que ele j; possu;.
Foi uma coisa muito emocionante e m;gica de se ver. Alguns galhos de ;rvores e um peda;o de saco pl;stico podem-se transformar numa caravela. Uma velha garrafa de pl;stico e um len;o num comedouro para p;ssaros. Ou rolhas de corti;a e alguns bot;es coloridos transformam-se em her;is do seu desenho animado favorito.
Muitos objetos que estavam em casa poderiam servir para diferentes brinquedos e dependendo do jogo, ele apenas tinha de usar a sua imagina;;o.
Mas uma das melhores coisas s;o as caixas de papel;o. At; se pode fazer delas uma TV a fingir, uma casa de bonecas e at; um foguete? O “Menino das Estrelas” fez isto tudo e divertiu-se imenso.
 
Uma aldeia de carac;is
O “Menino das Estrelas” tinha amigos muito especiais: Carac;is que ele gostava muito. Mas n;o para comer, ; claro! Quem comeria os seus pr;prios amigos? Ele gostava muito dos carac;is porque eles eram t;o pequeninos e fofos e tinham pequenos chifres e barrigas com muco que os ajudavam a moverem-se muito r;pido... Isto ;… tanto quanto poss;vel fazer para algu;m que n;o tem pernas n;o ;?
H; um per;odo do ano em que muitos carac;is v;m para o jardim da av; e o “Menino das Estrelas” gosta de brincar com eles. Geralmente acontece durante o dia e ele pode encontrar os seus amiguinhos nas paredes da casa da av; e nas ;rvores. Mas um dia ele e os seus pais chegaram ; casa da av; quando j; estava escuro e de repente… atrav;s das luzes do carro, o “Menino das Estrelas” viu dezenas de carac;is bem no meio do p;tio!
Ningu;m podia dar por eles no escuro e podiam pis;-los. Mas como poderia ele ajudar os seus queridos amiguinhos? E de repente teve uma ideia: Chamou a sua “mamaka” e juntos come;aram a apanhar os carac;is do ch;o e a transport;-los cuidadosamente para a erva, onde era seguro para eles.
Quinze minutos depois, toda a grande fam;lia de carac;is foi salva. Mas o “Menino das Estrelas” queria ter certeza que os seus amigos estavam bem e confort;veis e por isso pediu ; sua “mamaka” que o ajudasse a construir uma cidade de carac;is com potes de vidro vazios, papel;o e algumas pontas de pl;stico. Passados alguns dias, novas casas estavam prontas e os pequenos habitantes mudaram-se para l;. Eles mexeram os seus pequenos chifres e pareciam muito felizes.
 
Peda;os de sol
Era um dia ensolarado de primavera, mas ningu;m podia sair para brincar ou passear. Alguma coisa estava a deixar as pessoas doentes e todos foram convidados a ficar em casa.
Todos sabem o qu;o dif;cil ; ficar em casa quando tudo o que queremos fazer ; brincar l; fora e aproveitar o dia. Mas o “Menino das Estrelas” n;o era daqueles meninos que ficavam sentados, entediados e tristes. Ele tinha sempre ideias maravilhosas e dessa vez foi ... a pulseira de ;mbar da “mamaka” que ele mirava.
Separou ent;o as contas da pulseira, enfiou um velho cordel pelos buraquinhos do ;mbar e o “Menino das Estrelas” come;ou a trabalhar.
- O que est;s a fazer? - perguntou a m;e dele.
- Estou a fazer um pedacinho de sol, para que todos tenham o sol sempre com eles. - Respondeu.
Sem fazer mais perguntas, a sua “mamaka” juntou-se para o ajudar e depois de um par de horas eles conseguiram cerca de cinquenta pedantes ensolarados.
O “Menino das Estrelas” olhou para a janela atrav;s de um deles e sorriu.
- Este pedante tornar; novamente este dia muito cinzento e chuvoso num dia ensolarado!
E assim, o “Menino das Estrelas” fez o sol para si e para muitas outras pessoas que receberam os seus pedantes de ;mbar de presente.
 
O melhor dia sempre
J; deu para notar que o “Menino das Estrelas” ; um menino muito feliz, n;o ;? Mas o que n;o se sabia ainda ; que ele ; feliz porque todos os dias ele decide que esse dia ser; o melhor dia de todos.
Ele acorda muito cedo e fica a olhar para a janela, ; espera que o sol acorde. Ent;o ele diz: -Bom dia, sol! E pede ; “mamaka” para dizer o que o sol lhe est; a responder. Quando a escurid;o se esvai e ; hora de sair da cama, ele diz: -Hoje ; um dia muito bom! E a “mamaka” responde: -O melhor dia de todos!
E ele pergunta: -Porqu;?
E ela responde: -Porque podemos escolher como poder; ser o dia e se escolhermos que seja o melhor de todos, que seja! O “Menino das Estrelas” sorri e vai escovar os dentes... ou ent;o n;o e em vez disso, p;e-se a saltar.
Oh meu Deus! Isto n;o deveria estar escrito num livro infantil, mas ; assim que somos e estamos aqui a contar apenas hist;rias verdadeiras sobre o “Menino das Estrelas”. E sim, como qualquer outra crian;a, ;s vezes ele n;o gosta de escovar os dentes.
 
Resgate de pombos
-O que ; aquilo? – Pergunta o “Menino das Estrelas” ; sua “mamaka” e apontou para a janela. No come;o, ela n;o notou nada, mas depois... Depois havia de facto algo incomum na janela do s;t;o da casa vizinha da frente. Algo branco que se movia.
-Olha! ; um pombo! –Disse para a sua m;e. -Por que est; ele ali e por que est; a bater na janela com as asas e com a cabe;a?
-Acho que ele n;o consegue encontrar a sa;da - disse a m;e.
- E o que est; ele a dizer?
- “Socorro! Algu;m me salve!”
-Eu vou-te salvar! – Disse o “Menino das Estrelas” e com toda a convic;;o caminhou na dire;;o da porta de casa. Mas de repente parou, voltou atr;s e pegou na sua espada de brincar feita de espuma pl;stica. Isto pode ajudar. Todos sabem que ningu;m salva pombos sem uma espada. Ent;o ele subiu para os bra;os da sua m;e e ordenou que fossem at; l;.
Felizmente, foi exatamente no momento em que seu “papaka” voltou do trabalho e toda a fam;lia foi resgatar o pombo.
Eles tocaram nas campainhas e bateram em todas as portas para pedir aos vizinhos que os deixassem entrar, mas ningu;m estava em casa. Ent;o o “papaka” escreveu numa folha de papel uma nota a pedir ;s pessoas para abrir o s;t;o e deixar o pombo sair. E colou a tal nota na porta da entrada do edif;cio.
Nos dias seguintes, o “Menino das Estrelas” observava atentamente a janela do s;t;o com os seus bin;culos de brincar, mas n;o havia sinal do pombo. Provavelmente ele foi libertado pelos gentis vizinhos.
-O que o pombo diz agora? – Perguntou o “Menino das Estrelas” ; “mamaka”.
-Ele diz: -“Obrigado por me salvar e me deixar voltar para a minha fam;lia!” - ela disse.
 
Carnaval
Foi o seu terceiro carnaval, mas o primeiro em que o “Menino das Estrelas” vestiu uma m;scara. Ele perguntou ; “mamaka” qual a roupa que poderiam inventar e ela pediu que ele esperasse alguns minutos at; que ela trouxesse algumas ferramentas para que eles pudessem fazer isso. E quando a “mamaka” est; com aquele olhar, ele sabe que ela teve uma ideia e que prometia muita divers;o.
Depois de alguns minutos, ela trouxe uma camisa velha, um cachecol vermelho, os ;culos do “papaka” e uma caixa de giz de cera colorido.
Ela pegou na camisa velha e escreveu "Super Sousa". Sousa era o sobrenome deles. Depois, colocou-a no “Menino das Estrelas”, atou o len;o vermelho ao pesco;o de uma forma que parecia uma capa de her;i e colocou os ;culos de nata;;o na cabe;a.
-Aqui est;! – disse ela. -Super Sousa que est; a salvar o mundo!
-Porqu;? – Perguntou ele.
Muito boa pergunta! ; muito importante fazer sempre boas perguntas. Porque tu preocupas-te com o nosso planeta e n;s fizemos, com as coisas que j; t;nhamos em casa, uma m;scara de carnaval muito fixe. Isso significa que ajud;mos a nossa “Manashechka”, porque n;o tir;mos mais coisas dela. Coisas que usar;amos apenas uma vez e depois deitar;amos fora " - ela respondeu.
De repente, ouviram uma m;sica alta do lado de fora da casa e olharam pela janela. Muitas crian;as da escola estavam a fazer partidas de carnaval. Elas usavam fantasias de carnaval e atiravam confettis e bolachas explosivas. Mas muitos peda;os pequenos de papel e pl;stico estavam a cair no ch;o.
-Por que ; que as crian;as atiram o lixo para o ch;o e se alegram com isso? – Perguntou o “Menino das Estrelas”.
-Porque ningu;m lhes explicou o qu;o mau isso ; para a Terra. Mas um dia, em todas as escolas, os professores ensinar;o as crian;as como cuidar do nosso planeta, porque s;o elas quem ir;o morar aqui nas pr;ximas d;cadas. E os adultos querem sempre o melhor para as crian;as. E os pais tamb;m v;o explicar isso em casa e talvez n;o haja nada para explicar, porque quando as crian;as veem o que os pais fazem, fazem o mesmo. E quando toda fam;lia humana amar o nosso planeta e cuidar dele, a nossa “Manashechka” nos agradecer; -disse a m;e.
E o “Menino das Estrelas”, o seu “papaka” e a sua “mamaka” foram ao parque para brincar com os amigos. E foi o melhor carnaval de todos os tempos!
 
 
N;s nos importamos
Era um dia de ver;o muito bom e o “Menino das Estrelas” estava a voltar para casa com a sua “mamaka” quando, de repente, ele pediu que ela parasse e come;ou a puxar a m;o dela. Ela perguntou o que havia acontecido, mas ele apenas apontava para o ch;o. Ela viu que haviam duas pilhas velhas, mesmo no meio da rua.
-Obrigado por perceberes, minha estrelinha. Precisamos coloc;-las no lixo - disse ela -mas n;o num lixo qualquer.
-Porqu;? – Perguntou o “Menino das Estrelas”.
-Muito boa pergunta! ; muito importante fazer boas perguntas -a m;e respondeu.
-O problema ; que apenas uma pilha do tamanho de um dedo pode contaminar 20m2 de terra com metais pesados. Isso significa que nenhuma ;rvore s; crescer; l; e v;rios milhares de minhocas, v;rias fam;lias de ouri;os, toupeiras e outros animais n;o poder;o l; morar. ; por isso que precisamos encontrar um lugar especial onde possamos colocar essas baterias para reciclagem -explicou ela.
O “Menino das Estrelas” ouviu-a com muita aten;;o e depois perguntou: -E o que dir;o as minhocas, os ouri;os e as toupeiras?
-Eles dir;o: - “Obrigado por nos salvar e se preocuparem connosco!" - disse a “Mamaka”.
 
Algo novo
Quando era ele muito pequeno, o “Menino das Estrelas” olhou para os res;duos da reciclagem da “mamaka” e do “papaka”. Eles tinham um contentor de reciclagem em casa e sempre que estava cheio, o “Menino das Estrelas” ajudava os pais a levar o lixo l; para fora para ser despejado num recipiente adequado. Era sua tarefa favorita.
Mas uma vez ele perguntou ao seu “papaka” - Porqu; reciclar?
E o “papaka” respondeu: “Para que possamos fazer algo novo com esse lixo. Olha como funciona: Depois de colocar cada tipo de lixo num contentor especial, o cami;o chega e leva-o para uma esp;cie de f;brica, onde ; verificado e preparado para se tornar algo novo. Isso para que possamos fazer por exemplo um pano novo com um pano velho, novas toalhas de papel e papel higi;nico com papel usado e novas garrafas de vidro com as garrafas de vidro usadas. E estes s;o apenas alguns exemplos. Podemos produzir muito mais coisas com o lixo reciclado. Quando usamos lixo reciclado para criar algo novo, n;o precisamos tirar nada do nosso planeta para fazer isso, e esse lixo n;o acaba durante anos num campo de lixo chamado aterro.
-O que ; um aterro? - perguntou o “Menino das Estrelas”?
; um lugar para onde a maioria do lixo n;o reciclado ; levado. E alguns deles s;o t;o altos como as montanhas e t;o grandes como centenas de campos de futebol -respondeu o “papaka”.
-; enorme! – Disse o “Menino das Estrelas” impressionado.
-Mas uma das coisas que vale a pena ter em aten;;o ; que muitos desses res;duos ficar;o l; por muitos e muitos anos at; se tornarem terra e, enquanto permanecem l;, est;o a prejudicar a natureza e as pessoas. E, al;m disso, as pessoas produzem cada vez mais lixo e, se n;o for reciclado, um dia poder; cobrir todo o nosso planeta -acrescentou o “papaka”.
-E o que a nossa “Manashechka” vai dizer? –perguntou o “Menino das Estrelas”.
-Dir;: -“Socorro! Salve-me agora!”
-Eu vou salv;-la! Vou reciclar e fazer muitas coisas novas a partir do lixo! Podemos fazer um novo carro de brincar com esses sacos de pl;stico? E um avi;o? E uma bola?
 
Limpador de Oceanos
Uma das coisas que o “Menino das Estrelas” gosta muito ; o mapa do mundo que ele tem na parede da sua sala de jogos. Ele j; conhece muitos pa;ses, mares e continentes, mas estava ansioso para aprender algo novo.
Ent;o, uma vez ele pediu ao seu “papaka”: -Diz-me algo interessante sobre o oceano.
O “papaka” pensou por um segundo e depois disse: -Uma vez perguntaste-me por que ; que o pl;stico ; mau. Hoje vou falar sobre um lugar muito interessante no oceano e ent;o entender;s o porqu;. ; chamado de grande mancha de lixo do Pac;fico.
-Que nome estranho! O que h; de t;o interessante nisso?  -Perguntou o “Menino das Estrelas”.
-Porque ; enorme e ; feito de lixo. - disse o “papaka”.
-O “Menino das Estrelas” arregalou os olhos surpreso e ansioso por continuar a ouvir.
-A grande mancha de lixo do Pac;fico ; um amontoado de detritos situado no centro-norte do Oceano Pac;fico. Abrange 1,6 milh;es de quil;metros quadrados. - disse o “papaka”.
-E ; feito de pl;stico igual ao que usamos todos os dias, tais como sacos, isqueiros de pl;stico, escovas de dentes de pl;stico, garrafas de ;gua, canetas, biberons, palhinhas de pl;stico, telem;veis e muito mais. Atualmente dez por cento do pl;stico que as pessoas usam acabam no oceano. Muitos habitantes marinhos morrem porque pensam que o pl;stico ; um alimento e, ou o come, ou fica preso nele at; morrer de exaust;o. Est; a ficar cada vez maior e, se continuar assim, em breve haver; mais pl;stico do que peixe no oceano -acrescentou.
-Mas o que podemos n;s fazer? -perguntou empolgado o “Menino das Estrelas”.
-J; est;s a fazer. E outras pessoas est;o tamb;m a fazer. Podemos usar sacos de compras reutiliz;veis, palhinhas de bambu, garrafas de ;gua e canecas reutiliz;veis e, ; claro, reciclar tudo o que pudermos.
-Mas como limpar o grande dep;sito de lixo? Podemos usar um aspirador especial como os mergulhadores que limpam os aqu;rios no Ocean;rio?
-Muitas pessoas tentam inventar m;quinas especiais que limpam o oceano e, na verdade, j; existem algumas boas m;quinas. No entanto, ainda s;o muito poucas, porque noventa por cento da nossa “Manashechka” ; um oceano. Mas todos n;s devemos ajudar a salvar os nossos oceanos e a principal coisa que todos podem fazer ; parar de usar pl;stico descart;vel. –explicou o “papaka”.
-Mas eu tamb;m irei inventar um enorme limpador de oceanos e aspiraremos todo esse grande lixo de uma vez! -disse o “Menino das Estrelas” enquanto pegava numa mangueira de v;cuo do aspirador, cola e tesoura.
 
Linguagem secreta
-Quero inventar uma linguagem secreta -disse o “Menino das Estrelas” ; “mamaka”.
A “mamaka” sorriu e disse:
-Mas j; sabes tr;s idiomas. ;s vezes, ainda misturas tudo e pode parecer para algumas pessoas uma linguagem secreta. Mas ; sempre bom ter um pouco de c;digo com os teus amigos. Um que poucas pessoas entender;o.
-Sim, sim, ; exatamente disso que eu preciso! Ajuda-me por favor! -ele subiu para o colo dela.
-Bem, deixa-me pensar. Podes usar o c;digo “RRR”
-O que isso significa?
-"Reduzir, reutilizar, reciclar" - disse a m;e.
-Sim, eu sei reciclar, mas os dois outros ;rres… o que significam mesmo? -perguntou.
-Deixa-me explicar isso para ti:
Os dois primeiros ;rres deste c;digo s;o muito importantes. “Reduzir” significa que devemos tentar usar menos materiais, para que n;o tiremos mais do que precisamos da nossa “Manashechka” e torn;-la mais saud;vel. O segundo “R” significa “Reutiliza;;o”. E ; isso que fazemos. Em vez de atir;-los fora, fazemos novos brinquedos a partir de coisas antigas e inventamos como usar as coisas de uma nova maneira. Isso tamb;m ajuda a n;o abusar do nosso planeta. Quanto menos tirarmos, tanto melhor. E o terceiro “R” que j; conheces, ; o “Reciclar”. Significa que, se for absolutamente imposs;vel usar os dois primeiros “R”, devemos pelo menos reciclar o lixo que criamos. E quando compramos algo, precisamos de estar muito atentos, porque nem tudo pode ser reciclado e, se n;o for reciclado, acaba num aterro ou no oceano. Mas conhe;o mais um c;digo que te quero dizer. Mas ; muito secreto! N;o podes contar a ningu;m. EST; BEM?
-Ok, eu quero, eu quero! Diz, por favor! -ele aproximou-se.
A “mamaka” levou os l;bios ao ouvido dele e sussurrou: "ILU"
“ILU? O que significa isso? -sussurrou de volta, mesmo estando eles sozinhos na sala.
-"Significa “I Love You” (em portugu;s: “Amo-te!")” –Disse, apertando-o nos bra;os e os dois come;aram a rir.


Ðåöåíçèè